quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Rádio Digital - Acabou

Hoje fiz uma matéria sobre o "fim" do rádio digital. Mas pera lá, alguém chegou a ouvir?

Ponto negativo para o Ministro Hélio Costa. Aliás porque o presidente Lula não coloca alguém que entenda de, vejamos, Comunicação? Buemba, parafraseando Macaco Simão.


Segue matéria publicada na Rádio Terra, programa Jornal Brasil Atual. Inclusive apresnto a vocês, o formato de um texto de rádio. Por curiosidade.


PS: Fiz algumas adaptações para que o conteúdo fosse compreendido.


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+ Após mais de 3 anos, o Ministro das Comunicações Hélio Costa, em artigo publicado no Estado de Minas do dia 21 de dezembro de 2008, reconheceu que a tecnologia de rádio digital ainda tem muitos problemas e resolveu abandonar o projeto.


+ A mudança foi radical, após ele mesmo ter defendido o padrão norte-americano Iboc ou HD Radio como única alternativa aceitável para o Brasil.


+ Depois de ser cobrado por uma jornalista a respeito da promessa que fez quanto à digitalização do rádio, o ministro argumentou que mudara de posição com base no artigo de Sarah McBride, do Wall Street journal.


+ O diário americano confirmou o que os técnicos/enegenheiros brasileiros sustentavam. Após 5 anos de introdução nos EUA, menos de 10 % das emissoras aderiram ao sistema.


+ João Brant, do Coletivo Intervozes, explica, na opinião dele os motivos que levaram Hélio Costa a mudar de opinião.


SONORA JOAO 0701 ("O padrão tem uma série de problemas, não só de restrição a novos atores no dial de AM e FM, mas também problemas técnicos, que não haviam sido reslvidos. E me parece que seria um desgaste muito grande pro Ministério bancar uma decisão desta - inclusão do rádio digital - sem ter nem os aspectos puramente técnicos puramente resolvidos.")


+ O jornalista lembra de outras tecnologias, como a IMAX, e ressalta a importância de um projeto de democratização dos meios de comunicação.


SONORA JOAO 0701 A ("É preciso ampliar o número de atores, não é possível que com essa modernidade tecnológica, tenha que se restringir ao tão poucos atores que tem acesso ao dial de FM e a tecnologia de tão baixa qualidade que é a de AM. Segunda questão é garantir um fortalecimento dos veículos comuniitários e público, não dá para a gente também ter hoje quase 95 % do espectro é ocupado por rádios comerciais, o que contraria a Constituição no que diz respeito a a complementariedade do sistema públicos, privado e estatal.")


+ João Brant descarta o isolamento do debate sobre rádio digital em torno de todas as outtras tecnologias, como o 3 G e sinal de rádio via tráfego de IP.



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