quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Calor...cidade CHEIA!


A cidade de São Paulo está fervendo. Em todos os sentidos. É visível que estamos passando por uma fase complexa, falo a respeito da qualidade de vida. Trabalho na Paulista, e quando decido almoçar no Kilo (Risca a faca) é um martírio. A quantidade de pessoas que transitam pelas ruas e calçadas é infindável. Não há um momento em que você consiga caminhar e apreciar a bela Avenida.

Por todos os lados, gente, gente, mendigo (que migraram do Glicério para esta região, graças a uma patacoada do senhor Gilberto Kassab, fica para outro post), cadeirantes sem espaço decente para se locomoverem e calor, muito calor. Chega a ser sufocante, nojento.

O ar não vem, o pensamento foge, o raciocício devaneia e as coisas ficam atrapalhadas. Você sua como se estivesse em uma sauna há dias. Pudera, a Paulista é um verdadeiro campo de batalha, cercado por prédios por todos os lados, carros e mais carros, a sensação de estar no deserto (eu já no estive) é idêntica.

A roupa molha, e as pessoas continuam falando enlouquecedoramente. A medida em que o tempo passa, você passa a captar fragmentos das conversas paralelas ou perpendiculares, impressionante. Mulheres, homens, dinheiro e...finalmente! Cheguei ao restaurante. Respiro, entro e lá vem o bafo, do calor misturado com o cheiro de tempero. Invejo os amigos que não moram nesta selva de pedra.

Alguém me salve!
Hasta.

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