Esta semana estávamos selecionando, aqui na rádio, um repórter para o programa que eu trabalho.
No entanto preciso relatar peculiaridades. Algumas engraçadas, outras tristes, de verdade. A vaga foi anunciada da seguinte maneira:
No entanto preciso relatar peculiaridades. Algumas engraçadas, outras tristes, de verdade. A vaga foi anunciada da seguinte maneira:
*Repórter para programa de rádio.
- Gostar do veículo
- Experiência em rádio
- Disponibilidade para manhã e tarde (a princípio a tarde)
- Início em maio / Salário - R$ 2.000,00
Pois bem, começando pela parte tragicômica.
Um deles enviou um detalhe interessante com relação à formação do 1º grau. Os nomes são fictícios.
- "Inesquecível" EMEI Ofélia Santos (Hein?! guarde este detalhe para contar ao sogrão né)
Outra: Essa, ao meu ver, tem relação direta com a (falta de) de leitura com o anúncio.
- Recém-formada em Administração de Empresas, no entanto com muita disposição para aprender sobre rádio. (Pera lá, se fosse de Publicidade e Propaganda até entendia, está na área de Comunicação, mas ADM?? Não entendi.)
Outra interessante foi de uma atriz. (??????). Com fotos, etc. Não consegui compreender qual foi o intenção da moça. Outros locutores, dubladores, apresentadores. Mas o anúncio era claro. No meu ponto de vista, Repórter de Rádio, deve ser jornalista e não algo do gênero.
Agora uma crítica ao Sistema. Mais de 40% dos candidatos tinham Pós-Graduação. Ou até mesmo mestrado. É triste a realidade do mercado, por isso não os culpo de maneira alguma, pois pimenta nos olhos dos outros é refresco, como diz o chavão. Mas é triste o mercado não poder atender essa demanda de excelentes profissionais.
E muitas vezes a empresa não contrata pois acredita que ele (a) seja muito qualificado para a vaga. Também tive a experiência de receber ligações de pessoas que moram em outro estado interessadas na vaga e que fariam de tudo para ter o emprego. Por isso caros, dêem valor ao que têm, muita gente faria de tudo para estar no seu lugar.
Boa sorte a todos.
Hasta
O que teria motivado tantos interessados, ainda sabendo não fazerem parte do perfil solicitado?
ResponderExcluirAdministradora de empresas, porém com muita disposição para aprender sobre rádio... Que tal a escola Rádio Oficina?
Atriz? Talvez usasse a profissão de repórter de rádio como trampolim para a novela das 8?
A realidade é uma só: poucas vagas para milhares de candidatos extremamente competentes e, como você mesmo disse, Cadu, as vezes, tanta qualificação acaba até atrapalhando pois o mercado sugere que um profissional tarimbado deseje um salário típico de funcionário público federal.
O desespero de um desempregado com muita experiência o faz procurar emprego até no IML, mesmo que sua formação seja Arquitetura e Urbanismo.
Boa Cadú!
ResponderExcluirÉ realmente lamentável nosso sistema disponibilizando tão poucas vagas pra tanta gente... gente que, muitas vezes formada, é formada em faculdades em que ao menos vestibulares pretaram e possuem um portuguêm horrendo...
É presiso que, cada um de nós, ao ler um anúncio, tenhamos bom senso ao encaminhar um curriculo, evitando assim, que nosso "nome" seja queimado em outras áreas da mesma empresa...
É preciso que, cada um de nós, comecemos a prestar atenção na hora de apertar a "tecla verde", pois ela é uma das maiores responsáveis por tudo aquilo que temos visto por "neste País"...
Abraço!