quarta-feira, 29 de abril de 2009

Brasiloamericano


Alguém ai já parou para notar que desde bebezinhos somos influenciados a reverenciar a cultura norte americana? Nada contra, mas a verdade é que não damos a devida importância à nossa "brasilianidade". Hoje me considero um brasiloamericano (licença poética). Outro dia fui ao cinema e me deparei com o balcão de doces repleto de gostosuras com nomes "gringos".

- Por favor moça me vê um Snickers. E também uma Diet Coke. Ou melhor, prefiro o Combo nº1. Faz o seguinte, quanto custa o Twix? Hum, se bem que o Nestea combina mais com Chiken Popcorn. Acho que o único que salvava era o velho e bom Diamante Negro.

Onde vamos parar né? Qual a nossa língua afinal? A cada dia eu chego mais a conclusão de que nós somos uma nação completa. Temos que falar inglês, português do Brasil, português de Portugal (com a nova regra gramatical), portunhol (já que vira e mexe nos confundem com argentinos). Temos que conviver com tudo. Até com político dizendo uma coisa num dia e no dia seguinte, ele tem a cara mal lavada de dizer que refletiu melhor por conta pressão do povo. No dito popular: virou a casaca!

Hasta.

Me desculpem a ausência. Prometo tentar voltar a escrever com mais frequência.

3 comentários:

  1. porra "brother" pode crê!...ehehhe

    abraço fiotto

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  2. 'Que língua é a nossa?'. A inglesa, Cadu Cortez. Pelo menos para quem trabalha em multinacional.

    Lá, existem Workshops, eventos comandados por Trade Marketings para aperfeiçoar o nohal de profissionais que, muitas vezes, se perdem com tantos termos americanizados, especialmente aqueles com maior idade. São expressões como Vallue For Money, Medium Price, Low Price, Unfair Competition, Agressive as of Prices...

    E o mais engraçado é que, acreditando que todos tem a obrigação de saber falar inglês, ou de entender a língua, independentemente de idade ou grau de instrução, raramente se recebem as traduções, nestas reuniões, destes e outros termos.

    Não sei se foi a invasão do Big Mac ou do Big Taste, no Brasil, que nos deu a língua falada no país de Obama como a primeira mas o certo é que, a cada dia, torna-se mais difícil falar a boa e velha Língua Portuguesa aqui, nas terras de Cabral.

    Quanto as rápidas mudanças de pontos de vista de nossos políticos... Ahhh, eles falam o que convêm a eles em determinados momentos e cabe a nós, exclusivamente, calá-los em definitivo, através das urnas.

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  3. Alo Cadu ! Seu blog tá bem legal. Grande abraço.
    Flavio Siqueira

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