quarta-feira, 29 de abril de 2009

Brasiloamericano


Alguém ai já parou para notar que desde bebezinhos somos influenciados a reverenciar a cultura norte americana? Nada contra, mas a verdade é que não damos a devida importância à nossa "brasilianidade". Hoje me considero um brasiloamericano (licença poética). Outro dia fui ao cinema e me deparei com o balcão de doces repleto de gostosuras com nomes "gringos".

- Por favor moça me vê um Snickers. E também uma Diet Coke. Ou melhor, prefiro o Combo nº1. Faz o seguinte, quanto custa o Twix? Hum, se bem que o Nestea combina mais com Chiken Popcorn. Acho que o único que salvava era o velho e bom Diamante Negro.

Onde vamos parar né? Qual a nossa língua afinal? A cada dia eu chego mais a conclusão de que nós somos uma nação completa. Temos que falar inglês, português do Brasil, português de Portugal (com a nova regra gramatical), portunhol (já que vira e mexe nos confundem com argentinos). Temos que conviver com tudo. Até com político dizendo uma coisa num dia e no dia seguinte, ele tem a cara mal lavada de dizer que refletiu melhor por conta pressão do povo. No dito popular: virou a casaca!

Hasta.

Me desculpem a ausência. Prometo tentar voltar a escrever com mais frequência.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Curriculum

Esta semana estávamos selecionando, aqui na rádio, um repórter para o programa que eu trabalho.

No entanto preciso relatar peculiaridades. Algumas engraçadas, outras tristes, de verdade. A vaga foi anunciada da seguinte maneira:

*Repórter para programa de rádio.
- Gostar do veículo
- Experiência em rádio
- Disponibilidade para manhã e tarde (a princípio a tarde)
- Início em maio / Salário - R$ 2.000,00

Pois bem, começando pela parte tragicômica.
Um deles enviou um detalhe interessante com relação à formação do 1º grau. Os nomes são fictícios.
- "Inesquecível" EMEI Ofélia Santos (Hein?! guarde este detalhe para contar ao sogrão né)
Outra: Essa, ao meu ver, tem relação direta com a (falta de) de leitura com o anúncio.
- Recém-formada em Administração de Empresas, no entanto com muita disposição para aprender sobre rádio. (Pera lá, se fosse de Publicidade e Propaganda até entendia, está na área de Comunicação, mas ADM?? Não entendi.)
Mais uma: Vale como dica. Experiência em rádio não significa ter feito matérias na faculdade. A experiência significa ter feito rádio-escuta, checagem ou até mesmo reportagem em alguma emissora. Acredito que os postulantes à vaga não precisam se "queimar" à toa. Se não tem experiência, ok, talvez outra vaga tenha o seu perfil. Mas reportagem de rádio pra faculdade, definitivamente não é experiência em rádio.

Outra interessante foi de uma atriz. (??????). Com fotos, etc. Não consegui compreender qual foi o intenção da moça. Outros locutores, dubladores, apresentadores. Mas o anúncio era claro. No meu ponto de vista, Repórter de Rádio, deve ser jornalista e não algo do gênero.

Agora uma crítica ao Sistema. Mais de 40% dos candidatos tinham Pós-Graduação. Ou até mesmo mestrado. É triste a realidade do mercado, por isso não os culpo de maneira alguma, pois pimenta nos olhos dos outros é refresco, como diz o chavão. Mas é triste o mercado não poder atender essa demanda de excelentes profissionais.

E muitas vezes a empresa não contrata pois acredita que ele (a) seja muito qualificado para a vaga. Também tive a experiência de receber ligações de pessoas que moram em outro estado interessadas na vaga e que fariam de tudo para ter o emprego. Por isso caros, dêem valor ao que têm, muita gente faria de tudo para estar no seu lugar.
Boa sorte a todos.

Hasta

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Páscoa - Modernosa


Antes de mais anda, me desculpem a ausência, a Páscoa me tomou boa parte da semana. Mentira, mas queria que tivesse tomado. Lembro com saudades da época em que passava o feriado em Camburi. Minha mãe e minhas tias faziam "Caça ao Tesouro" com os ovos de chocolate. Muitas vezes comia uma formiguinha junto, mas tava valendo. Até hoje acredito que faziam bem para o cérebro, memória e quetais.

Mas o que fato é que nos dias de hoje as coisas tomaram novos rumos. É natural, não adianta viver no ostracismo tecnológico. O Mateo, meu herdeiro de todas as dívidas, ganhou uns 8 ovos nessa Páscoa.

Do Ben 10 foram três. Ambos com o tal relógio XPTO que lança discos. Fiquei fascinado com a complexidade da parada. Nos idos de 90, quando tinha 10 aninhos, me contentava em devorar os bombons dentro do Ovo de Chocolate (Não existia essa personalidade pascoalina). Hoje a criançada ta afim do brinquedo mega blaster, super hype modernoso que vem dentro dele. Mateo até esqueceu o chocolate por ora. No do Batman veio um Batmóvel (que aliás os gênios da marca querem te forçar a ter miopia né, 30 adesivinhos medindo 0,2 por 0,1 mm) em duas partes e assim que vc dava fricção ele se partia, saindo de dentro o Batman de moto, igual o Cavaleiro das Trevas. Sinistro. Veja a foto!

Gente, que loucura! Daqui uns anos os ovos virão com Ipod, Ifuckers, Mp19 e por ai vai.

Hasta.

terça-feira, 7 de abril de 2009

No metrô - um apoiadô!


No metrô, talvez por conta do aumento do número de passageiros, as pessoas acabam fazendo coisas que normalmente não fariam. Pelo menos prefiro acreditar desse jeito.
O fato aconteceu com o meu amigo Mombelli, uma figura emblemática (veja a foto - retrata a personalidade dele), que estava sentado em um dos bancos do vagão, quando subitamente percebeu que algo pressionava seu precioso cérebro para baixo, como se fosse um bólido pombo repousando no fio da rede elétrica. Mas isso seria impossível, afinal de contas por onde entraria uma ave?!

Assim que olhou para cima percebeu que um jovem, completamente distraído, na verdade usava a careca do vovozinho como apoiador do Estado de S. Paulo. Imagine a cena. E segundo Mombelli o rapaz ainda deu aquela apoiada na cabeça, um belo descanso de braço. Completamente sem graça o jovem, ao perceber que usava as madeixas grisalhas do senhor como bandeja, pediu desculpas e se mandou.

Aliás o metrô é recheado de intempéries e peças raras. O mesmo Mombelli me confidenciou que, por diversas vezes, fora abordado por transeuntes da seguinte maneira; "Dá um cigarro". Ele responde: "Não fumo".

A réplica: "Então dá dinheiro pra eu comprar cigarro". Ehhhh cidade louca, maluca, repleta de figuras!

Hasta.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

François x Potuguêis (assim mesmo)


Outro dia numa mesa de restaurante japonês, ouvi o amigo Ricardo Baitelo (curtoegrosso.net) dizer algo em francês. Não lembro mesmo o que era. Mas me deparei com uma situação que muitos aqui com certeza já passaram.

Naquele bate papo gostoso, sem intenção nenhuma de chegar a conclusão de nada, do tipo descontração total, ele soltou algo como Je suis xxxx.

Num ímpeto de tentar demonstrar minha familiaridade com o idioma, respondi: Que isso cara, você ta brincando, não faz isso não. E na hora ele quase despencou da cadeira de rir, pois era uma afirmação do tipo, Eu sou um cara que ama o mundo. E minha resposta foi completamente non sense. Depois é claro que assumi ser um neófito em francês, mas até então dei uma de sabichão e me estrepei.

Ou ainda quando, em inglês, alguém comenta algo e você só acompanha com Yes, sure, Yes, Ahã, Yes. Ai, ai, ai. Que dureza.

É isso.
Hasta

Where is Matt?

Fazia tempo que não assistia, vale a pena..
Assitam esse video.


Sensacional. Depois, atenção, somente depois, cliquem aqui.


Hasta.