sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sherlock X AVATAR!


Po, acho que o filme do Guy Ritchie e do James Cameron merecem uma atenção. Os críticos de cinema estão ficando cada vez mais chatos. Não tem um catso de um filme que eles não botam defeito. A expressão da moda é "...depois de um tempo o roteiro se arrasta, dá sono"...ah, vai te catá. Faço uma proposta: porque não chamam um desses babacas pra ser roterista? Pra dirigir, seja lá o que for.
Mas na boa, não dá mais pra aguentar neguinho descendo a lenha em tudo quanto é título que estréia. Falar que Avatar é um filme que "cansa"?! Bom, cada um tem um ponto de vista, respeito. Mas vamos ao bom senso. O James Cameron demorou 15 anos pra chegar num formato de 3D que até ninguém chegou. O filme envolve até meu filho de 4 anos. (Olhem a foto dele no cinema!)E é bobagem o cara ser líder de bilheteria nas duas primeiras posições (Titanic e Avatar). Realmente o público corrobora da sua opinião amigo. Eu li exatamente isso na Vejinha SP: "Chega a ser ecochato a mensagem...". O amigão, que baita crítico tu és hein? Para ajudar os leitores a escolher os filmes, você recorre
a expressões da moda? Tenha a santa. Outro filme que fui ver com 89 pés atrás. Sherlock Holmes. O mundo já sabia que era uma história baseada em fatos. Que lenga lenga de descer a lenha sabendo que o o velhinho usava bengala e ahhh, agora ele saber lutar. O Jude Law não tem nada a ver com Watson, mas não era pra ter mesmo. É uma leitura diferente. Enfim, sejamos mais humanos. Tudo é preto no branco. Cansa!
Qual o problema de um filme holliwoodiano ser bom? Só os iranianos tem vez? Eu recomendo os 2. Avatar e Sherlock Holmes.
Hasta!

2 comentários:

  1. Se o Cameron levou 15 anos para atingir um resultado em 3D inédito, dava pra contratar um roteirista, sim. E poderia ter me chamado. 15 anos é tempo mais que suficiente para aprender o ofício. Liderança em bilheteria, em minha opinião, não é recomendação suficiente para nada. Tanto que já indicaram o Avatar a uma dúzia de categorias do Oscar. Para mim ele deveria ser indicado às categorias técnicas. Assisti ao filme com meu filho. Ele ficou encantado com o 3D, assim como outros da sua idade. Ao contrário dos adultos, que se contorciam nas cadeiras. Um filme de mais de duas horas, cuja história dá pra contar em 25 minutos. A propósito, a Veja também é questionável, como quase tudo hoje em dia, em se falando de comunicação. Mas te dou razão. A obra merece ser vista, mas será rapidamente deglutida e ficará na memória, tal qual Titanic, como a maior bilheteria da história.
    Quanto ao Sherlock...Sou fascinado pela personagem. Tive a sorte de ler todos os livros da coleção. Assim como meu filho, que também foi conquistado pelo detetive esteriotípicamente britânico criado em meados do século XIX por Conan Doyle. Também assistimos juntos ao trailer e ficamos desencantados com a violênia e intolerncia das personagens. Não falo da descaracterização delas em relação aos originais literários e de outras versões cinematográficas que assisti. Para resumir, em dez minutos de trailers, uns120 tiros, sem falar das porradas. Sinal dos tempos, aproximação à realidade da banalização da violência na qual vivemos. Sem moralismos, incomoda a transformação de alguém que se conhece pela perspicácia, fleuma e inteligência em um neurótico e boquirroto policial do Bope. Já que é para criar uma atmofera soturna, subterrânea, violenta e desumana também, como era o submundo de Londres no século retrasado, que se privilegiasse a sutileza. Novamente concordo com você. Vale assistir, relevando a violência -acho difícil. Para, quem sabe deixar surgir o interesse em ler Sherlock Holmes e descobrir que em nenhum dos livros Doyle pôs em uma fala do detetive a expressâo: - Elementar, meu caro Watson.

    José Mombelli
    jornalista

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  2. Fala Cadu! Vc tem razão...porém, como imaginar um crítico falando bem de um filme? Sinto que deve ser muito difícil ser critico e receber um salário por isso! Veja bem a propria palavra já os induz ao erro a respeito da missão de ser crítico, no popular qdo dizemos que alguém é crítico demais, geralmente não estamos falando sobre críticas positivas, mas sim daquele cara chato que "critica" tudo o que falamos ou fazemos! Quando alguém faz uma crítica favorável dizemos que é um incentivo! Pois bem assim o crítico destituido de seu olhar curioso fica no preconceito e usa o verbo criticar no senso comum....Concordo com a idéia de dar um roteiro para que eles desenvolvam. Eu conheci uma pessoa há alguns anos atrás que era crítico musical, música erudita! Bem não ficava pedra sobre pedra, tirando um ou outro afeto, todos os demais instrumentistas, maestros e afins eram de péssima qualidade. Então eu sugeri a esta pessoa voltar a aprender piano, coisa que havia sido deixada para trás pois ele tinha uma auto-crítica ferrada. Bem ele tentou se esmerou, suou, parou, voltou. Hoje ele não é um músico brilhante e não tão pouco crítico, mudou de vida e foi estudar musicoterapia, trabalha com crianças carentes no interior de São Paulo! Fica então um convite aos críticos: ponham a mão na massa..abraços

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