Paulista indo à praia é uma das coisas mais interessantes, depende do ponto de vista. Sempre fui, seja ao Guarujá, seja à Camburi. Mas final de semana passado fui para Pitangueiras com uns amigos (Saraiva modelete ao lado) e com o Mateo, meu filho de quase 4 anos. (Vide foto no buraco feito para o "Grilo", apelido dado pelo Saraiva - depois dou o telefone para quem quiser conhecê-lo). O fato é que uma viagem como essa, feriadão de 7 de setembro nos leva a muitas reflexões. Primeiro em relação ao trânsito. Tornou-se uma coisa estúpida por exemplo pegar a Avenida Miguel Stéfano. Pra quem conhece, demorei uns 40 minutos, sim 40, da entrada da Pitangueiras até o Shopping. Que delícia, aquela mistura de carros com sons ligados cada um no seu ritmo. Claro, afinal de contas, o que vale é a diversidade, vivemos pregando isso né. O mais gostoso era o volume. Meu filho não sabia para onde olhar. Tinha funk, samba, sertanejo, rock e as gritarias. Bacana, diferente. Depois estacionar o carro é outra tarefa que devia valer dinheiro. Está mais do que claro que a cidade não comporta a quantidade de carros que descem a serra.
Pois bem. No dia 7 de setembro, dia em que Dom Pedro I, segundo os livros, "cantou" nossa independência, me senti livre como um urubu, dada a quantidade de lixo que as pessoas têm, a capacidade de deixar do lado da cadeirinha de sol. Na boa, e aquele programa de Limpeza das Praias. Não vi uma criatura distribuindo saquinhos de lixo. E mesmo asism não serve de desculpa né, é só colocar o lixo de volta no saco que você trouxe o salgadinho, enfia na sacola de praia, enfia na bunda, mas não deixa na porra da praia. (foi um desabafo).
Umas 16h00 a maré sobe e a turminha da farofa ta lá no mar, fazendo xixi e a maré "lambendo" todo o lixo pra dentro do oceano. Uma delícia atrás da outra. Depois a gente gente reclamando que o governo não faz isso, aquilo. É o povo que emporcalha tudo!
Bom, a noite antes de ir embora, aquela caminhada no calçadão. Ahahahaha. Vi uma turma de amigos capengando, um no outro, com chapéu de cowboy, típicos de Americana (terra do amigo Saraiva). Os caras já tinham xavecado o Guarujá inteiro, quando passa uma turma de meninas que eles já tinham tentando algo, em vão claro, e só faltava o berrante pra fechar a festa com chave de ouro.
Detalhe 1: Uma amiga acabou ganhando o apelido de Boca de empregada (Heinnn? mandem sugestões de significado)
Detalhe 2: Próximo guerrinha de arminha entre Mateo e Saraiva terá transmissão ao vivo, pois é um verdadeiro show. O Grilo foi "assassinado"!!!
É isso.
Hasta
sou a favor de faixas a cada 100mts nas praias com os dizeres: "enfia o lixo na bunda, mas não deixa na porra da praia"...rsrss
ResponderExcluirboa Caduzera
abçs
Porr Cadu, vc vai pra praia e na volta posta uma foto do Saraiva no seu blog?? Naum tinha nada melhor na baixada não?? Abraços.
ResponderExcluirFábio
Programinha de índio. Apesar de q adoro (muito) praia
ResponderExcluirFantástico o comentário do Fernando Monteiro. Apoio a campanha!
ResponderExcluir"enfia o lixo na bunda, mas não deixa na porra da praia"
Abraço, Cadú!