terça-feira, 31 de março de 2009

Diploma Jornalista x Lei de Imprensa


Já disse aqui no Blog. O jornalista é descartável. É fato, o servente de pedreiro tem uma função muito mais nobre do que desse que vos fala.

Bom, amanhã, dia 1º de abril, o Supremo Tribunal Federal, vai julgar se é necessário ter uma Lei de Imprensa e se é obrigatório o diploma para jornalistas.

Deixo a pergunta no ar. Mas como o intuito do Blog é dar Meu Ponto de Vista, vamos lá.
Acredito que jornalismo se aprende em tudo quanto é lugar. Nas ruas, nas escolas, universidades, etc. Conclusão: Deve ser obrigatório sim o diploma, mas sugiro que fosse realizada uma espécie de provinha, como os formandos em Direito são obrigados a fazer, o que lhes dá o direito de advogar. Porque não?
Em relação à Lei de Imprensa. Os meios de comunicação tem a impressionante capacidade de mover multidões em torno de um tema que lhe diz respeito. Para mim é complexo. O Brasil tem tradição em ter normas que regem a mídia. Mas por outro lado vai na contramão da liberdade de imprensa, os Blogs estão ai para provar a tese. Qualquer um pode expressar sua opinião num espaço democrático. Enfim, difícil de dizer sim ou não.

Viva o estado democrático de direito (?!)

Hasta

sexta-feira, 27 de março de 2009

No Estaleiro - Um Hospital


Pois é, fazia uns 5 anos, mas fui parar no hospital na última terça-feira. Foi mais uma experiência incomensurável. A começar pelo atendimento no Pronto Socorro. Cheguei lá achando que uma pancadinha no cotovelo me renderia uma injeção de Voltarem, uma compressa de gelo e pronto.

Nada, descobrimos que se tratava de uma infecção no local do edema e que após os exames de sangue, não haveria outra opção. Vai internar. Nããão, como assim? Internar amigo? Foi só uma pancadinha no chão. As vezes esqueço que sou meio pesado, passei dos 3 dígitos e esse ano quase cheguei nas 30 primaveras.
Prólogo - Fui internado de terça para quarta, as 3h00 da manhã, depois de esperar umas 3 horas para liberarem o leito (chique né, não é quarto, é leito) e fazerem propostas indecentes, como me colocar na Enfermaria 2 (o que seria a 1?) fui para o apartamento 833.
Aí vem a parte mais engraçada. A quantidade de vezes que acordam você. Primeiro é pra dar as boas vindas. Hein?! Depois a enfermeira-chefe se apresenta. Aí chega a auxiliar da enfermeira-chefe. Todas medem a pressão, perguntam meu peso, altura e o que tinha acontecido. Juro que da próxima vez levo meu gravadorzinho digital e faço a locução dos fatos.

Quando você acha que vai dar um cochilo, lá pelas 5h30 da madruga, entra a auxiliar de novo para aplicar o medicamento. Ai da aquele mega vontade de fazer xixi, porque não importa se o seu caso é ou não desidratação, mas o que eles te enfiam de soro na veia não é brincadeira. Parecia uma das esculturas da Fontana di Trevi. As 7h00, adivinhem? Troca de turno. lá vem a enfermeira-chefe se apresentar, blá, blá, blá, auxiliar, etc. Detalhe: Tinha ido direto do futebol, ou seja não tinha roupas extras, portanto estava com aquele modelito bonito de hospital, parecendo aqueles doentes em fase terminal, sabe, cheio de olheira, ridículo.

Opa agora vou cochilar, depois de tomar 5 litros de soro, antiobiótico, 5 tipos de analgésico (de Tramal a Tylatil) grogue de sono, adormeço. Por 25 minutos. Entra a médica. Ela fica uns 5 minutos na sala, me pergunta o que aconteceu (dãã) e sai dizendo que eu teria que fazer um ultrassom. Muy bien. Agora consigo nanar, não, vem o café da manhã. E assim sucessivamente, lanche da manhã. Almoço às 11h30 e o médico chefe de equipe. Beleza, vou ganhar alta e ir embora pra casa dormir. Que nada, a visita dele foi a mais rápida e desalentadora de todas.

''É Carlos (pra quem não sabe meu nome é Carlos, Cadu é apelido, né mãe) ainda está inchado, vamos observar mais um pouco". Pensei, beleza daqui a pouco ele volta e me libera.

Conclusão: Fiquei até quinta-feira depois do almoço internado. E naquele esquema de troca de plantão, conheci umas 6 enfermeiras-chefe, 19 auxiliares e repeti a porra da história umas 42 vezes.

Cheeeeega, não aguento mais! Vou pra casa e a empregada me pergunta: Mas Cadu, o que aconteceu? ahahahah. Ainda bem que ela pediu as contas.

Hasta

segunda-feira, 23 de março de 2009

CQC X Política


Vendo hoje o fantástico CQC você começa a ponderar algumas coisas. Brasília foi feita para expor as obra do Niemeyer. Nunca para abrigar àqueles que nos representam.

Não é possível a quantidade de ignorantes que temos lá. Quando o repórter pergunta se o cidadão sabe o que significa a sigla do partido PMDB, o mínimo que se espera é uma resposta próxima da correta. Não estou falando do cidadão brasileiro, mas de um político catso, ou patso! Um cara que está envolvido com política meu Deus do céu. Desculpas esfarrapadas como: "Sou de outro partido", é chamar a gente de imbecil, é um atentado à inteligência. Teve um que conseguiu enrolar o significado da palavra M, que nem o pessoal da edição decifrou! Disse: Partido do mjhiioAhgskvrgoxdso brasileiro.

Não precisa contar história do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) que teve figuras ilustres como Ulisses Guimarães, dentre outros. Mas estamos falando de deputados, senadores (esses que têm diretor da garagem, diretor de controle de café, diretor de aquário, ahahahah) com o mínimo - parafraseando o "nobre e saudoso" Enéas Carneiro - capacidade intracromossomial.
Ai vem outra pergunta. O que significa FMI. É exagero exigir que os digníssimos saibam que é Fundo Monetário Internacional? E que o Brasil não pede mais dinheiro ao Fundo faz um tempinho? Enfim.

Não, não é enfim, é o FIM, da picada. Ahh, gostaria muito de fazer parte da equipe deste caras, seria outra abelha na orelha dos nossos representantes.
Hasta

quarta-feira, 18 de março de 2009

Faixa - pra quê?


O que será que se passa na cabeça de um cidadão que ao ver CLARAMENTE uma faixa EXCLUSIVA para conversão à esquerda, resolve, sem pestanejar, se postar no local como se fosse um farol fechado?

De verdade, acho que na hora de passar na fila do cérebro humano e massa encefálica, trocaram por titica de galinha.

Uma falta de respeito absurda. A vontade é dar uma buzinadinha e perguntar ao cidadão porque ele faz isso com a cidadania?

Fui testemunha desse acontecimento na Avenida Doutor Arnaldo com a Cardeal Arcoverde. Uma cara de pau tremenda, nem com óleo de peroba dá pra lavar a face desse imbecil.

Um descarrego, me desculpem. Essa foto cima ilustra a (falta de) educação dos nossos motoristas.

Hasta

quinta-feira, 12 de março de 2009

Lisoform X Hipoglós


Uma pausa nas estórias e histórias do nordeste brasileiro para uma constatação.

Vejam, uma constatação, cheguei a um resultado/conclusão que me emocionou.

Em suma. Há uns 15 anos meu finado Vô, por parte de mãe, sempre utilizava Lisoform, isso mesmo, Lisoform para todo e qualquer tipo de intempérie. Impressionante como esse produto era multiuso para vovô Mário.

Joelho raspado, Lisoform! Picada de pernilongo, muriçoca, abelha e marimbondo, pega o Lisoform Spray para aliviar a coceira. Ta meio na "asa", não passou desodorante, um borrifadinha de Eau Lisoform no sovaco dava um jeito. Cheguei a ver meu avô passando o bendito spray nas correntes das bicicletas de todos os netos. Lembro como se fosse ontem. Ele tinha tubos e tubos na casa em Camburi. Se alguém fosse picado por cobra, estava lá o velhinho com o Lisoform na mão.

Enfim, meu vô morreu em 1994 e ninguém da família levou adiante a epopéia do Lisoform, certo? Não, eu tenho a honra de anunciar que descobri um produto tão eficiente quanto o de Vovô.

Hipoglós, sim ele mesmo. Além de super eficaz contra assaduras de bebês e gente grande, vai me dizer que nunca teve vontade de um hipoglosinho naquele assado de praia?

Pois é, esses dias estava em Salvador (fui visitar Gabi e o barco do Greenpeace, que aliás mais uma vez cumpriu e bem o papel de interlocutor entre o povo e poder público, dêem uma olhada no Blog) saindo de um bar lá pelas tantas quando, num ímpeto de ver de perto a marca do rejunte no chão, rolei no último degrau do bar pela calçada, como se fosse um saquinho de leite.

Fora a cena rídicula perante aos amigos, o incidente me arrancou um tampão do dedão do pé esquerda (justo a canhota). Cheguei no hotel e procurei na maleta algo para passar, nada. De repente avisto na necessáire do Mateo um tubo de Hipoglós. Fui com tudo. Dia seguinte, de novo. Hoje, 6 dias depois, nem um médico seria capaz de dizer que me acidentei?!

Ahã, descobri, o Hipoglós é o novo Lisoform, viva Vovô Mário.


Hasta!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Pizza - Delivery´s Recife


Pedir uma pizza do Hotel em Recife foi uma das aventuras mais surreais que tive em toda minha vida.
A cena era a seguinte. Após horas dormindo sob o ar condicionado, delicioso, do quarto do hotel, eu e minha esposa decidimos, preguiçosos, pedir uma pizzinha no quarto e também variar um pouco a overdose de peixe.

Ok, pedi à recepção uma indicação, peguei o telefone, liguei e o diálogo começou:


Cadu - Oi boa noite, gostaria de fazer um pedido? Estou no Hotel Manibu.
Moça - Ah sim, fica aqui do lado, a dois quarteirões. Pois não sr. Qual seu pedido?

Pensei: Começamos bem vai. Lindo, to do lado do papo, vai chegar rapidinho.

Cadu - Meia Marguerita e meia frango com catupiry. Mais uma Coca-cola normal dois litros.
Moça - Ok senhor, deu 27 reais. Em 50 minutos chegará seu pedido.

Pensei: Tudo bem vai, em SP demoraria 30 minutos, aqui ta de ótimo tamanho.

Cadu - Ok moça, obrigado e boa noite.

Tic tac tic tac tic tac...50 minutos depois. Eu converso com Gabi e digo. Amor, não chegou, será que eu ligo? Ela, pára Cadu, que nóia de paulista, deve estar chegando. É né, tem razão.

Tic tac tic tac... 1 hora e 25 minutos depois. Ligo e tenho a seguinte resposta.

Moça (a mesma) - Senhor, é que tinham 10 pizzas na frente da do senhor, agora só faltam 4.
Cadu (respira fundo) - Ok moça. Então mais 10 minutinhos?
Moça - Isso, boa noite.

Tic tac tic tac tic tac...1 hora e 58 minutos. Ligo novamente para cancelar e tenho a resposta.

Moça - Senhor, estamos colocando agora no forno, mais 5 minutinhos.
Cadu (engolindo em seco) - Ok.

Tic tac tic tac tic tac...2 horas e 15 minutos. A pizza chega. E os refrigerantes vêm em lata. Nem reclamei. Uebaaa! Espero o troco para 50 e o rapaz diz: Você pediu troco?


Pensei: Não, adoro fazer caridade e doar 23 reais do meu ordenado, dãã.

Respondo que sim. Ele se desculpa e diz que vai pegar e já volta.
Surpresa!!! Pedi meia Marguerita, essa veio, meio torta estilo motoboy, mas veio. A outra metade, Baiana. (Hein ?????) Bacon, presunto, coisa leve pro horário (23h58).

Liguei lá e contei que haviam mandado a pizza errada e o troco não tinha vindo. A resposta, a melhor de todas.


Moça (ainda a mesma) - Senhor acabei de checar, acabou o frango, por isso mandamos a baiana.
Cadu (???) - Ah sim, claro. Mas eu não queria essa e agora?
Moça - Senhor, eu posso mandar uma só de catupiry, sem o frango. E mando junto o troco.
Cadu - Ok.

Conclusão devoramos as pizzas de Marguerita e Baiana e depois de 30 minutos chega a pizza de catupiry, que, acreditem: Estava uma delícia, fresquinha. Ahahahahaha.

E por essas e outras que um dia penso em morar em Recife. Não é? Não, talvez montar uma pizzaria, em Recife, e o Carlão, meu sogro seria o pizzaiolo.


Hasta.


domingo, 1 de março de 2009

Fim do Mundo, em Recife e na Globo


Pessoal, final de semana passado estive em Recife nas festividades do Carnaval, como já contei.

E tive a oportunidade de conhecer o navio do Greenpeace, o Artic Sunrise. Experiência incomensurável. Desde a rotina até a beleza de um navio em meio ao porto de Recife.


Aliás, eita lugarzinho pra ser fedorento, nossa. É uma mistura de grão com água de chuva, xixi, baratas, ratos e afins.


Lembrei disso porque hoje o Fantástico mostrou uma reportagem dizendo que em 2012, de acordo com o calendário Maia, o mundo deve acabar. Será? Aquecimento global e quetais?


Acredito em tudo, e em nada, com parsimônia, eheheh.


Hasta, em breve mais um capítulo da epopéia do Caduzim em Recife.